Psicologia e Comportamento

“As mulheres são espiãs de Deus disfarçadas entre nós”

“Certo dia parei para observar as mulheres e só pude concluir uma coisa: elas não são humanas. São espiãs. Espiãs de Deus, disfarçadas entre nós. Pare para refletir sobre o sexto-sentido. Alguém duvida de que ele exista?

E como explicar que ela saiba exatamente qual mulher, entre as presentes, em uma reunião, seja aquela que dá em cima de você? E quando ela antecipa que alguém tem algo contra você, que alguém está ficando doente ou que você quer terminar o relacionamento?

E quando ela diz que vai fazer frio e manda você levar um casaco? Rio de Janeiro, 40 graus, você vai pegar um avião pra São Paulo. Só meia-hora de voo. Ela fala pra você levar um casaco, porque ‘vai fazer frio’. Você não leva. O que acontece?

O avião fica preso no tráfego, em terra, por quase duas horas, depois que você já entrou, antes de decolar. O ar condicionado chega a pingar gelo de tanto frio que faz lá dentro! ‘Leve um sapato extra na mala, querido. Vai que você pisa numa poça’. Se você não levar o ‘sapato extra’, meu amigo, leve dinheiro extra para comprar outro. Pois o seu estará, sem dúvida, molhado.

O sexto-sentido não faz sentido. É a comunicação direta com Deus. As mulheres são mães e ‘preparam’, literalmente, outro ser dentro delas. Será que Deus confiaria tamanha responsabilidade a um reles mortal?

E não satisfeitas em ensinar a vida elas insistem em ensinar a vivê-la, de forma íntegra, oferecendo amor incondicional e disponibilidade integral.
Fala-se em ‘praga de mãe’, ‘amor de mãe’, ‘coração de mãe’.

Tudo isso é meio mágico… Talvez Ele tenha instalado o dispositivo ‘coração de mãe’ nos ‘anjos da guarda’ de Seus filhos (que, aliás, foram criados à Sua imagem e semelhança). As mulheres choram. Ou vazam? Ou extravasam?

Homens também choram, mas é um choro diferente. As lágrimas das mulheres têm um não sei quê que não quer chorar, um não sei quê de fragilidade, um não sei quê de amor, um não sei quê de tempero divino, que tem um efeito devastador sobre os homens…

É choro feminino. É choro de mulher… Já viram como as mulheres conversam com os olhos? Elas conseguem pedir, uma, à outra, para mudar de assunto com apenas um olhar. Elas fazem um comentário sarcástico com outro olhar. E apontam uma terceira pessoa, com outro olhar.

Quantos tipos de olhar existem? Elas conhecem todos… Parece que frequentam escolas diferentes das que frequentam os homens. E é com um desses milhões de olhares que elas enfeitiçam os homens. EN-FEI-TI-ÇAM!

E tem mais! No tocante às profissões, por que se concentram nas áreas de Humanas?
Para estudar os homens, é claro! Embora algumas disfarcem e estudem Exatas…

Nem mesmo Freud se arriscou a adentrar nessa seara. Ele, que estudou, como poucos, o comportamento humano, disse que a mulher era ‘um continente obscuro’. Quer evidência maior do que essa?

É o amor  que as leva para perto de Deus, já que Ele é o próprio amor. Por isso dizem ‘estar nas nuvens’, quando apaixonadas. É sabido que as mulheres confundem sexo e amor. E isso seria uma falha, se não obrigasse os homens a uma atitude mais sensível e respeitosa com a própria vida. Pena que eles nunca verão as mulheres-anjos que têm ao lado. Com todo esse amor de mãe, esposa e amiga, elas ainda são mulheres a maior parte do tempo.

Mas elas são anjos depois do sexo-amor. É nessa hora que elas se sentem o próprio amor encarnado e voltam a ser anjos. E levitam. Algumas até voam. Mas os homens não sabem disso. E nem poderiam. Porque são tomados por um encantamento que os faz dormir nessa hora.

Texto atribuído a Luís Fernando Veríssimo, mas não podemos precisar. Se você tiver informações sobre a verdadeira autoria deste texto, por favor, entre em contato. Ficaremos felizes em creditar. 

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