Paternidade é uma função própria do pai, com direitos e obrigações familiares importantes. Pai não é coadjuvante da mãe, é seu complementar. A mãe costuma pedir ajuda ao pai: ajude aqui, por favor, fique um pouco com as crianças! Ele acha que está apenas ajudando a mãe e não se sente fazendo a sua parte.
Muitos pais nada fazem enquanto suas mulheres não pedem. Para os filhos não interessa se é a mãe que está muito ativa ou se o pai é muito passivo. O que eles precisam é de pai e de mãe.
Neste ponto, alguns pais reclamam que suas mulheres os tratam como se fossem filhos. Paternidade é a atitude de estar pronto a atender seus filhos, sem esperar que a mãe peça. Um pai acomodado, além de não ser um bom exemplo na família, estimula o filho a explorar a mãe.
Numa família assim pode se estabelecer uma confusão entre pai acomodado/pai bonzinho e mãe ativa/mãe rabugenta – quando na realidade o pai é negligente e a mãe ativa é obrigada a cobrar as obrigações de todos.
Fica muito clara essa situação quando uma mãe reclama que ela é a “pãe” da família. Ela tenta preencher também as funções de pai, o que é quase impossível. Há muitos homens, no entanto, que já assumem bem mais seu papel. Muito longe de querer substituir a mãe, eles querem tomar parte na educação do filho.
Texto do escritor, educador e médico psiquiatra, Içami Tiba.
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