De acordo com a Organização National Down Syndrome Society (NDSS), 1 em cada 700 nascimentos, uma criança com a síndrome de down. E conforme o Instituto Mano Down: – 80% estudam; – 95% estudam música; – 58% praticam esportes; – 18% usam computador; – 10% trabalham; 8 em cada10, tem autonomia para realizar atividades corriqueiras do dia a dia. Necessitam e gostam de interagir socialmente com família e amigos. Aprendem mais facilmente por observação, são talentosas com as mãos, rosto e corpo. Para comunicação, leem com a ajuda visual. Quando uma criança nasce com a síndrome de down, a primeira reação, com algumas exceções, é de impacto por parte dos pais e familiares. Afinal, todos aguardavam uma criança que poderia crescer e viver sem tantos cuidados e que tivesse uma real autonomia para isso.
O amor é o mesmo. Ama-se aquele ser tanto ou até mais que aos outros filhos – se é que exista amor maior e menor de mãe para filhos. Mas penso que seja com um olhar e um amar diferente que essa criança será criada. E o afeto vai aumentando mais singularmente, porque essa criança inspira esse afeto, com seus olhinhos levemente puxados, no seu sorriso puro , no seu abraço e apego tão sincero e verdadeiro.. Sim, eles são especiais, mas na ternura, na inocência que todos nós nunca deveríamos perder: a inocência de amar sem cobranças, sem mágoas, de abraços sem receios, sem preconceitos. Que bom seria, se todos nós tivéssemos um cromossomo a mais, que nos deixasse com a síndrome do amor, de saber amar bonito, a ter pureza e afeto no olhar e sinceridade no sorrir. Acredito que os portadores da síndrome de down, vieram ao mundo para nos ensinar a amar melhor. E como bem disse a poetisa Adélia Prado, “… amor, essa palavra de luxo”.





Lu Prado é natural de Vitória - ES, amante da poesia e de palavras que somam, que agregam. "Escrever é tudo, calar é nada" (Lu Prado)