Usar máscara não é sinal de medo ou fraqueza, é respeito pelos outros

A pandemia tem colocado à prova o amor e o respeito ao próximo, nunca se fez tão necessário o cuidado próprio, para cuidar do outro. Foi a professora de Psicologia Social, em Portugal, Luísa Pedroso Lima que refletiu “Usar a máscara, entre outras medidas, deve ser visto não como ‘fraqueza’ ou ‘medo’ mas como sinal de ‘respeito pelos outros’.

Recentemente circulam nas redes sociais, diversos vídeos em forma de denúncia, de pessoas que não usam a máscara por se sentirem imunes, com organismo forte e até mesmo simplesmente “protegidas por Deus”, tem também os que consideram a doença apenas uma “gripezinha”. O fato é que, pode ser, sim, que você pegue a doença e não te afete tanto, mas isso pode não ser realidade para outra pessoa que será irresponsavelmente infectada por aqueles que consideram exagero esse cuidado todo.

Seguir as recomendações é uma prova de amor próprio e amor ao próximo “permanecer em casa grande parte do tempo e adotar uma série de comportamentos novos quando saímos, não porque esteja com medo, mas por respeito para com os outros”, diz a especialista.

“A máscara não pode ser considerada um ato de vulnerabilidade ou fraqueza. Pelo contrário, deve ser um símbolo de força. Temos de olhar para estes comportamentos de prevenção como de responsabilidade coletiva. Essa é a chave do sucesso”, frisa.

Para aqueles que não querem adotar as medidas de proteção por si, lhe pedimos, adote-as por nós, por todos que não podem ficar em casa e que estão expostos, por todos que sentem medo do futuro, por todos que perderam seus entes queridos, pedimos, se puder ficar em casa, fique, mas se tiver que sair, por favor use máscara.

Com informações de Observador 

__

Se você gostou do texto, curta, compartilhe com os amigos e não se esqueça de comentar, isso nos ajuda a continuar trazendo conteúdos incríveis para você.

Portal Raízes

As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

Recent Posts

“O açúcar em excesso não adoece só o corpo: alimenta as piores companhias no nosso intestino” –

Durante décadas, o açúcar foi sinônimo de carinho, recompensa e afeto. E a publicidade soube…

1 hora ago

Toda mulher deveria saber precocemente quais são os primeiros sintomas e quanto tempo dura a menopausa

A menopausa é um marco biológico e existencial na vida da mulher, que simboliza o…

4 dias ago

A médica que prescreve poesia na lida diária com a morte

“Todos são portadores de felicidade.Uma pena notar que boa parte da humanidade ainda é assintomática.”

5 dias ago

10 sinais de que você está sofrendo abuso psicológico – Segundo Signe Hegestand

Durante gerações, fomos educadas para tolerar a dor em silêncio. Desde cedo, aprendemos que “ser…

1 semana ago

“A infância é o alicerce psicoafetivo sobre o qual toda a nossa vida se ergue” – Clara Dawn

A habilidade de confiar, amar e construir relações afetivas saudáveis não surge de modo espontâneo…

1 semana ago

“Relacionamento satisfatório não é mágica: é uma e decisão renovada todos os dias por quem deseja permanecer” – Robert Epstein

Como construir relacionamentos duradouros com base na ciência e no afeto? Durante séculos, o amor…

1 semana ago