Quando o meu sonho me ilumina eu escrevo África.
África me faz e me rodeia. Eu amo essa gente cheia de África.
O chão da África tem cheiro de mim.
Na África, todos os caminhos nos levam às fontes da terra e às origens do mundo.
E o que me torna africano?
É o amor pela terra e pela cultura. A terra me ilumina.
A cultura me encanta.
Minha alma é atravessada por imensos rios, como rio Nilo, que nasce no meu corpo.
Em mim, há quedas de águas, sobre mim, caminham cursos de rios.
A maioria dos rios da África nasce no planalto dos olhos.
Por isso, eu caminho de mãos dadas com a flora e a fauna.
Sou savana africana de mim mesmo.
A poesia africana é para se vestir dela e correr poemas pelo mundo.
E eu escrevo para justificar a poesia africana.
Não acredito na riqueza material fácil e rápida para todos os africanos.
Mas acredito no ideal de riqueza espiritual através da promoção da cultura.
Eu hoje escrevo o coração da África.
Nunca me separo da África porque a trago dentro de mim.
África é dentro de mim.
Morgado Mbalate é poeta moçambicano
O ódio que nasce na internet não pode ser tratado como brincadeira. A violência contra…
A competitividade das empresas portuguesas depende cada vez mais da forma como gerem os seus…
O final do ano costuma ser lido como um simples ritual social, mas, na prática,…
A saúde mental masculina no Brasil é um tema de crescente urgência, frequentemente ofuscado por…
A História da ciência, da arte e da filosofia guarda inúmeros exemplos de pessoas cujo…
Desde que o Brasil tipificou o feminicídio em 2015, a violência letal contra mulheres deixou…