Aprendeu que tem o direito à vulnerabilidade. E que se sentir sozinho não é pior do que estar em com alguém que não oferece verdadeira companhia.
Aprendeu que está pronto para dar passos em direção à cura da autocobrança. Está pronto para se concentrar em sua saúde mental, porque seria perigoso ignorá-la por mais tempo.
Aprendeu à duras penas que fazer nada é pior coisa que se deve fazer. Que a procrastinação na tomada de decisão pode desencadear em perdas irreparáveis.
Aprendeu que é mais independente do que acredita. Mesmo que você tenha duvidado de si mesmo, você provou a si mesmo que é capaz de sobreviver sozinho.
Depois de perder uma ação perfeita, você aprendeu que tem o direito de cometer erros, que você precisa se comportar como o vento se comporta no deserto, sereno.
Aprendeu a ajustar seus padrões. E está finalmente andando com o nível de autoconfiança que sempre demonstrou ter, mas desta vez é real.
Aprendeu na prática que colher frutos da zona de conforto é uma tarefa muito árdua e por isso está disposto a baixar a guarda, correr riscos, perseguir o que você quer.
Descobriu que a sua infelicidade são esses muros que você cria em torno de si. E ciente disso, use essa energia para derrubá-los e viver novas perspectivas.
Você descobriu que havia depositado sua confiança em pessoas tóxicas e agora você está mais lúcido e corajoso para praticar o amor próprio. Cuidar mais de si mesmo.
Você foi julgado por erros que não praticou e isso lhe deixou até doente, porque você não se permite errar e menos ainda ainda ser posto numa balança. Mas você descobriu que a sua saúde mental é inabalável, mesmo que o corpo se entregue à dor.
Você decidiu iniciar o processo de perdoar a si mesmo. Você está percebendo que nem tudo depende só de você, que os problemas da família não são seus problemas.
Você percebeu que não precisa estar ativo a cada segundo do dia. Você aprendeu que a vida sempre lhe dará a chance de respirar antes do último mergulho. Respire.
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