Entretenimento

“Não há cura para a leucemia que tenho” Desabafa Susana Vieira

Após um ano afastada das câmeras, agora, prestes a voltar ao ar, com um papel no remake de “Éramos Seis” – próxima trama das seis da Rede Globo – , a atriz Susana Vieira concedeu uma entrevista para o jornalista Guilherme Machado, da UOL, em que reflete sobre o tratamento contra a leucemia linfocítica crônica.

“Lembrei que estava havia 50 anos sem parar de trabalhar. Depois de um ano, melhorei e vi tudo sob controle. Minha doença é controlada.”, contou Susana.

A atriz lembra que quando recebeu o diagnóstico foi um susto muito grande, pois ser saudável e nunca ficar doente era motivo de orgulho para ela.

“Chegar aos 70 anos sem doença nenhuma era algo de que me orgulhava. Não posso falar que seja arrogância, porque se tratava de uma vitória, uma bênção de Deus e sinal de que eu fiz escolhas certas na vida. Acredito que o fato de eu ser alguém alto-astral o tempo todo tenha ajudado muito para isso. Tenho 50 anos de TV e nunca faltei porque estava doente. Devo ter ficado, é claro, mas nunca precisei faltar por isso”.

Susana ainda enfatizou que o seu trabalho sempre foi sua maior preocupação após o diagnóstico.

“Quando descobri que estava com leucemia, descobri também que não existe cura para o tipo de leucemia que eu tenho. Ela é crônica. Vou conviver com essa doença pelo resto da minha vida. Foi o que mais me assustou, porque eu me perguntei como trabalharia fraca daquela maneira. Além disso, descobri também uma anemia hemolítica autoimune e não podia fazer transfusão de sangue. Minha preocupação era o trabalho, pois é o que amo fazer”.

Com ajuda da família, Susana foi melhorando. “Meu corpo reagiu bem também porque eu tinha saúde. Mas o estado de espírito foi importante”.

No remake de Éramos Seis, Susana interpretará a vilã Tia Emília, que foi vivida na versão do SBT por Nathália Timberg. “Tenho certeza de que farei com que todo o mundo veja essa Emília com os mesmos olhos de admiração e de encantamento de antes.”, salientou a atriz sobre o próximo trabalho.

Portal Raízes

As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

Recent Posts

Machosfera: monetização da misoginia e a falsa narrativa de que os homens são “vítimas” da sociedade – ONU MULHER

O ódio que nasce na internet não pode ser tratado como brincadeira. A violência contra…

11 horas ago

A importância da modernização das frotas empresariais em Portugal

A competitividade das empresas portuguesas depende cada vez mais da forma como gerem os seus…

1 dia ago

Final de ano: um convite ao Fechamento de Ciclo e Renascimento

O final do ano costuma ser lido como um simples ritual social, mas, na prática,…

2 dias ago

Ou assumimos que a saúde mental masculina é uma utilidade pública ou seguiremos adoecidos

A saúde mental masculina no Brasil é um tema de crescente urgência, frequentemente ofuscado por…

3 dias ago

60 anos é novo auge da inteligência, diz estudo

A História da ciência, da arte e da filosofia guarda inúmeros exemplos de pessoas cujo…

6 dias ago

“O feminismo incomoda mais do que o feminicídio porque a ideia de uma mulher morta é mais tolerável do que a ideia de uma mulher livre”

Desde que o Brasil tipificou o feminicídio em 2015, a violência letal contra mulheres deixou…

6 dias ago