Às vezes pensamos que temos tudo, ou então pensamos que ao adquirir tudo que almejamos, finalmente seremos felizes, quando na verdade uma das formas mais efetiva de se conquistar estágios de felicidade é o convívio afetuoso com outras pessoas que respeitamos, admiramos, amamos.
Uma frase do Padre Fábio de Melo acaba por resumir essa verdade:
“Há um jeito muito rico de ser pobre, há um jeito muito pobre de ser rico, o que nos faz homens e mulheres de verdade é o quanto fomos capazes de amar e ser amados. De nada vale uma casa bonita, se ela não estiver cheia de pessoas que se amam”.
A vinculação afetiva faz parte da saúde mental de qualquer ser humano. Experimentar o desenvolvimento de laços com outras pessoas tem participação ativa na constituição psíquica. Este processo iniciado ainda na infância mantém-se por toda a vida, exercendo influência relevante sobre o estado mental, como observa a especialista do Serviço de Psicologia do Hospital Português (HP), Elisa Teixeira. “A família é o primeiro grande laboratório de relações, de experimentações de vínculos e afetos. Ao longo da vida, outras redes de relacionamentos vão sendo construídas e passam a assumir um papel importante para a socialização e a saúde mental do sujeito a ponto de a ausência desta estrutura favorecer o aparecimento de diversos transtornos psicoemocionais”, afirma a psicóloga.
Para muitas pessoas, o que faz mais falta nesse momento é justamente o calor humano advindo da interação e do contato presencial capaz de gerar sensações reconfortantes. Sobre esse aspecto das trocas interpessoais, Elisa lembra que diversas análises apontam o quanto os laços afetivos atuam como fatores de proteção da saúde, impedindo o surgimento de transtornos mentais mais graves. “Ter uma família e vínculos de amizade estabelecidos ajuda a reduzir as chances de adoecimento do ponto de vista dos transtornos mentais. De acordo com estudos, essa rede de apoio contribui para o melhor enfrentamento de situações de desgaste psicoemocional, como a ansiedade e o estresse”, ressalta a psicóloga.
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