by lhianne (Adaptação)
Com o acesso a tantas informações estamos sempre buscando algo novo, nos comparando as outras pessoas e com a constante sensação de que precisamos nos esforçar mais e mais. Pouco reconhecimento e muita pressão externa, e interna, pode levar a um esgotamento comum a muitas pessoas, sensação de estafa, desânimo, angústia, cansaço.
Essas consequências aparecem como sinais de que algo não vai bem, mas muitas vezes não os consideramos e seguimos em frente, tentando não pensar muito para não atrasar o dia e a vida, procurando por algo que nos anime, que alivie a angústia e nos ajude a cumprir com tudo que é preciso.
Mas parar não é pior?
Estar na posição sempre alerta, com a cobrança interna muito alta, aumenta o nível de stress que, em excesso, abaixa a imunidade e aumenta o risco de doenças. Além disso, quando atropelamos, durante muito tempo, os sinais que a nossa psique nos apresenta, podemos sentir uma tranquilidade momentânea, mas no primeiro conflito ou novo desafio, o abatimento pode aumentar tornando cada vez mais difícil encontrar animo e motivação.
Muitas vezes não reconhecemos que estamos colocando uma pressão excessiva na nossa vida, exagerando nas cobranças a nós mesmos e aos outros. Algumas pessoas conseguem respeitar melhor o limite e o desejo do outro, do que o seu próprio bem-estar, achando sempre que pode dar um pouco mais de si, se esforçando mais a cada dia, sem perceber que está ultrapassando seus limites e se fazendo mal.
E o que fazer com esses sinais?
É importante parar um pouco. Quando algo estiver incomodando, não tenha receio de se perguntar o que está acontecendo, qual o motivo daquela angústia e permitir que a resposta venha. Em grande parte das vezes as pessoas precisam de ajuda para encontrar suas respostas, e uma boa saída é buscar a psicoterapia ou outro caminho que leve ao autoconhecimento.
Não estamos acostumados a nos perceber, a prestar atenção em nós mesmos, por isso é importante reconhecer a hora de pedir ajuda e aceitar que ela venha. Pedir ajuda não é sinônimo de fraqueza e sim uma atitude de amor e respeito consigo mesmo.
“Cuide-se como se você fosse de ouro, ponha você mesmo, de vez em quando, numa redoma e se poupe”.
Texto de Marcela Pimenta Pavan – extraído de Psicologias do Brasil
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