Categories: Sem categoria

5 formas de combater a alienação racial desde a infância

Alguém já se preocupou com a alienação racial?

Como todas as ideologias, o racismo se mantém porque as próprias vítimas aceitam. Elas o aceitam por meio da educação. É por isso que em todas as sociedades humanas a educação é monopólio do Estado. Falo da educação em sentido amplo, ou seja, aquela que começa no lar. A socialização começa na família. É assim que, enquanto ideologia, o racismo se mantém e reproduz. A educação colabora para a perpetuação do racismo.

Ninguém nasce racista, definitivamente. Torna-se, ao longo da vida, em grande parte pela educação e formação distorcida que recebe de seus pais, sua escola, sua comunidade… vivencia-no em seu meio e sente confortável em colocá-lo em prática desde a tenra idade.

“Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender. E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto. A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta”. Nelson Mandela

5 formas simples de combater o racismo desde a infância:

 

1. Eduque as crianças para o respeito à diferença. Ela está nos tipos de brinquedos, nas línguas faladas, nos vários costumes entre os amigos e as pessoas de diferentes culturas, raças e etnias. As diferenças enriquecem nosso conhecimento.

2. Valorize e incentive o comportamento respeitoso e sem preconceito em relação à diversidade étnico-racial.

3. Ajude a escola de seus filhos a adotar a postura de ensinar sobre a história e a cultura da população negra e sobre como enfrentar o racismo.

4. Proporcione e estimule a convivência de crianças de diferentes raças e etnias nas brincadeiras, nas salas de aula, em casa ou em qualquer outro lugar.

5. Não deixe de denunciar. A discriminação é uma violação de direitos humanos.

Portal Raízes

As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

Recent Posts

Machosfera: monetização da misoginia e a falsa narrativa de que os homens são “vítimas” da sociedade – ONU MULHER

O ódio que nasce na internet não pode ser tratado como brincadeira. A violência contra…

2 horas ago

A importância da modernização das frotas empresariais em Portugal

A competitividade das empresas portuguesas depende cada vez mais da forma como gerem os seus…

17 horas ago

Final de ano: um convite ao Fechamento de Ciclo e Renascimento

O final do ano costuma ser lido como um simples ritual social, mas, na prática,…

2 dias ago

Ou assumimos que a saúde mental masculina é uma utilidade pública ou seguiremos adoecidos

A saúde mental masculina no Brasil é um tema de crescente urgência, frequentemente ofuscado por…

3 dias ago

60 anos é novo auge da inteligência, diz estudo

A História da ciência, da arte e da filosofia guarda inúmeros exemplos de pessoas cujo…

6 dias ago

“O feminismo incomoda mais do que o feminicídio porque a ideia de uma mulher morta é mais tolerável do que a ideia de uma mulher livre”

Desde que o Brasil tipificou o feminicídio em 2015, a violência letal contra mulheres deixou…

6 dias ago