Notícias

Garota de 16 anos morre de obesidade e pais são considerados culpados

Kaylea Titford, com 1.45 metros de altura e 146 kg de peso, com apenas 16 anos, foi encontrada em condições degradantes e morreu de obesidade extrema no Reino Unido. Seus pais: Sarah Lloyd-Jones, 39, e o pai, Alun Titford, 44, foram considerados culpados de homicídio por negligência grosseira, uma grave violação dos deveres parentais.

A mãe de Kaylea admitiu o homicídio culposo de sua filha adolescente. Eles não conseguiram garantir que as necessidades alimentares de Kaylea fossem atendidas, levando-a à obesidade mórbida; eles não garantiram que a saúde física da menina fosse mantida e eles não procuraram ajuda médica razoável para ela.

O homicídio culposo por negligência grosseira é o crime de causar a morte como resultado de um ato ou omissão grosseiramente negligente por parte do réu. Se condenados, poderão pegar prisão perpétua.

Kaylea sofria de espinha bífida, uma anomalia congénita do sistema nervoso que se desenvolve no período de gestação. De acordo com os dados do Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (Centers for Disease Control and Prevention), um em cada 2,758 bebés nascem com espinha bífida nos Estados Unidos. A menina sofria ainda de hidrocefalia, doença também conhecida por “água no cérebro”.

De acordo com o jornal britânico, “acredita-se que esta seja a primeira vez no Reino Unido que os pais foram processados por homicídio culposo por não controlar o peso dos filhos, mas houve alguns processos semelhantes nos EUA, quando uma mãe foi considerada culpada da morte da filha de 13 anos, com 300 kg, em 1997”.

Veja a reportagem com legenda em português. Aviso de cenas chocantes:

Portal Raízes

As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

Recent Posts

“Meninos que Expressam Suas Emoções Crescem Menos Propensos a Ferir” – Com Cid Vieira

A infância é o terreno onde a humanidade finca suas raízes mais profundas. É ali,…

6 horas ago

O Poder da Comunicação Estratégica na Construção de Lideranças de Repercussão Nacional

Por Bárbara Carvalho Em um cenário político marcado pelo excesso de informação e pela disputa…

12 horas ago

“Descobri o meu TDAH na vida adulta e o que parecia uma sentença, foi libertador” – Gabor Maté

O diagnóstico de TDAH pode ser um ato de libertação. Receber um diagnóstico de TDAH…

5 dias ago

Não há nada mais subversivo do que a mulher que se recusa a ser interpretada por narrativas impostas – Com Judith Butler

Durante séculos, a mulher foi interpretada. Interpretada pela religião, pela ciência, pela literatura, pela política…

1 semana ago

10 maneiras de criar meninos não sexistas, segundo Maria Montessori

A violência de gênero, muitas vezes, é a culminação de processos invisíveis, silenciosos, que se…

1 semana ago

7 maneiras de educar com amor e limite segundo Élisabeth Roudinesco

As transformações sociais e culturais das últimas décadas mudaram radicalmente a forma como amamos, criamos…

2 semanas ago