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Jovens se oferecem para fazer compras dos idosos e evitar coronavírus

Uma onda de gentileza e solidariedade se espalha entre os portugueses, em tempos de coronavírus. Eles estão distribuindo bilhetes pelas cidades oferecendo ajuda a idosos – a população de maior risco em caso de infecção pelo novo coronavírus – pra evitar que eles saiam de casa.

É um grande corrente do bem feita por jovens. Eles estão se oferecendo nos prédios, na vizinhança e nas redes sociais para fazer compras, ir na farmácia, ou supermercado e impedir que vovôs e vovós se exponham à possível contaminação.

“O meu nome é Naíde Müller, aparentemente estou saudável, vivo nas Mercês – Mem Martins e estou disposta a ajudar os mais velhos e ir comprar o que for necessário e entregar à porta das suas casas nesta zona”, afirmou.

Outro jovem de Lisboa afixou em um vidro do prédio onde mora:

“Disponibilizo-me a ir ao supermercado ou farmácia, caso necessitem. O vosso vizinho do 2º E, Bruno Freitas”.

“Vizinhos, se precisarem de ajuda com alguma coisa, ou se precisarem de algo (urgente) da rua, contem conosco. Estamos na cave esquerda”, diz o bilhete de Marta Cerqueira, com o número do telefone dela.

Convite

Também teve convite para aumentar a adesão e atrair outras pessoas para o movimento.

“Vamos todos fazer a nossa parte. Caso se sintam à vontade, recomendo que façam o mesmo e que partilhem a ideia. Vamos minimizar os danos. Vamos salvaguardar os nossos”, convidou.

Depois da vizinhança, os exemplos começaram a proliferar nas redes sociais, informou o Notícias Ao Minuto.

Além da ajuda física, a corrente do bem, que cresce diariamente em terras portuguesas, também leva carinho e atenção a idosos que vivem sozinhos e conhecem bem o significado da palavra solidão.

Ajude a compartilhar essa notícia para que mais pessoas se solidarizem com a causa. 

Fonte: SNB

Portal Raízes

As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

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