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Imagem de mãe ao telefone com filho preso por ‘coleira’ gera polêmica

Amanda Massoni foi fotografada, na semana passada, em Minas Gerais no Brasil, com o filho preso por uma ‘mochila guia’ enquanto olhava para o celular. A imagem foi partilhada nas redes sociais e rapidamente se tornou viral no país, gerando a habitual polêmica, gerando ódio e a falta de empatia das gentes que atiram primeiro e, às vezes, perguntam depois. Mas sobretudo opinam raivosamente:

“Quando você pensa que já viu de tudo, aparece uma mulher com o filho na coleira para mexer no celular. Estamos do avesso mesmo”.

“Deveriam fazer o mesmo com ela, amarrar e ficar em pé durante um tempão no celular, deixar presa como bicho, limitada. Preguiça de cuidar do filho direito, não quer ter trabalho. Será que quando chegar em casa vai colocar pra comer na tigela do cachorro?”.

A mulher que foi amplamente criticada, concedeu uma entrevista à revista Crescer. Super recomendamos acessar o link para ler a entrevista completa. Em suma, Amanda se defendeu:

“Está a circular uma foto minha com o meu filho na coleira e eu no telemóvel. Primeiro, o meu filho é autista, ele não entende que é para ficar perto de mim. Ele sai a correr para o meio da rua. Segundo, eu estava parada a pedir um motorista. As pessoas não entendem, isso é para proteção e segurança dele. Eu vou apresentar queixa para chegar a quem fez isso. A pessoa que me expôs nas redes sociais sem saber nada da minha vida. Além disso a ‘coleira’ não é daquelas que se usam nos animais. É uma ‘mochila guia’, feita para crianças. Todas as vezes que saio com o meu filho para lugares movimentados, uso a mochila guia, pois o meu filho não tem noção do perigo. Ele corre e morro de medo. Ele não gosta que eu o segure pelas mãos. Com mochila guia ele fica mais à vontade e protegido. Ele tem três anos e o grau de autismo dele é de leve a moderado”, desabafa Amanda Massoni.

E você conhece a mochila ou a pulseira guia? O que acha dessa ideia? Usaria em seu filho?

Portal Raízes

As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

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