Atualidades

Meghan Markle omite “obedecer o marido” nos votos de casamento

Neste sábado (19), durante sua cerimônia de casamento com o príncipe Henry, Meghan Markle decidiu não pronunciar a palavra “obedecer” dos tradicionais votos de casamento. Assim, seguindo os passos de quebra de tradição deflagrada pela princesa Diana — que também foi seguida por Kate Middleton em seu casamento com o príncipe William em 2011.

Em inglês, os votos tradicionais para a mulher costumam citar “love, cherish and obey” (amar, cuidar e obedecer, em português). Meghan, no entanto, omitiu a palavra “obedecer” dos votos ao príncipe Harry e parou em “love and cherish” (amar e cuidar).

Seu vestido minimalista da estilista Clare Waight Keller, inglesa que no ano passado se tornou a primeira diretora mulher da marca francesa Givenchy, e sua maquiagem simples também chamaram atenção para a luta feminista.

Meghan defende a igualdade de direitos entre homens e mulheres e é representante da ONU Mulheres, braço da Organização das Nações Unidas para a promoção da igualdade de gênero.

Meghan é formada em comunicação, e também manteve por três anos um blog de estilo de vida chamado “The Tig”, dedicado a assuntos femininos. Em uma postagem no blog, a atriz chegou a escrever: “Nunca quis ser uma mulher que almoça; sempre quis ser uma mulher que trabalha”.

Apesar da escolha de não dizer “obedecer” não parecer tão transgressora no contexto das noivas “não-reais”, pelo fato dos votos tradicionais já não ser adotado em casamentos do Reino Unido de modo geral. A decisão de Meghan em relação à família real, pode ser considerada moderna. No casamento da rainha Elizabeth com o príncipe Philip em 1947 a rainha optou por pronunciar a palavra “obedecer”, a mudança só começou com a princesa Diana em seu casamento com o príncipe Charles em 1981.

Portal Raízes

As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.

Recent Posts

Adultização e infantilização: Do algoritmo que expõe crianças à chupeta que “cura” ansiedade em adultos

Nas últimas décadas, temos assistido a um fenômeno inquietante: enquanto crianças são pressionadas a amadurecer…

6 dias ago

“Adultizar uma criança é uma maneira bem eficiente de destrui-la” – Clara Dawn

Em agosto de 2025, o influenciador Felca viralizou ao denunciar a adultização de crianças nas…

1 semana ago

Reescrever a paternidade é quebrar o pacto inconsciente de repetir o passado

O Dia dos Pais, como conhecemos, é fruto de uma criação comercial do século XX,…

1 semana ago

A correlação entre a ansiedade patológica e a gastrite: o trato digestivo como espelho emocional – Soraya Aragão

A ansiedade é um mecanismo de defesa evolutivo natural, essencial para a sobrevivência e o…

2 semanas ago

“Trabalhei tanto que me esqueci de estar vivo. Mas viver é a única urgência” – Rubem Alves

Segundo o mestre Rubem Alves, no seu livro: "Se eu pudesse viver minha vida novamente",…

2 semanas ago

“O açúcar em excesso não adoece só o corpo: alimenta as piores companhias no nosso intestino” –

Durante décadas, o açúcar foi sinônimo de carinho, recompensa e afeto. E a publicidade soube…

3 semanas ago