Neste domingo (02), o Brasil sofreu mais uma grande perda, o Museu Nacional, na Quinta da Boa Vista, em São Cristóvão, Zona Norte do Rio, foi destruído por um incêndio de grandes proporções.
Nas redes sociais, o historiador Tulio Fernando publicou:
“O museu nacional era a primeira instituição científica da história do país. Foi inaugurado por D. João VI em 1818. O prédio era a cristalização do trabalho de milhares de pesquisadores que passaram pelo local. Por ano o local custava pouco mais de meio milhão de reais para se manter. Este valor representa uma porcentagem mínima do que custa um único juiz do STF aos cofres públicos.
Seu incêndio é a crônica de uma morte anunciada, pois desde 2014 não recebia verbas para sua manutenção, de modo que acadêmicos e simpatizantes estavam fazendo vaquinha para pagar as contas mínimas.
Além do mais o fogo que reduziu mais de 20 milhões de peças às cinzas, parece mais o prelúdio da morte das ciências humanas, um projeto já antigo, mas que vem ganhando cada vez mais corpo com o crescente descredito público aos intelectuais das humanas.
Mas não só de intelectuais vivia o prédio, um dos vídeos mostrou um faxineiro aos prantos diante do fogo, esta é a prova da quantidades de memórias sendo consumidas pelo incêndio de hoje. Um país que não valoriza sua história e suas memórias não tem como dar certo, sinceramente triste e cada vez mais pessimista com o futuro do Brasil”. – Tulio Fernando, historiador.
Vale lembrar que não é a primeira vez que sofremos perdas inestimáveis na nossa história, em 2010 houve o incêndio no Instituto Butantan, em 2013 no Memorial da América Latina e em 2015 no Museu de Língua Portuguesa. O descaso do governo diante da nossa história é tão visível que mal dá para chamar os acontecimentos de acidente.
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