Não sei quem sou, que alma tenho.Quando falo com sinceridade não sei com que sinceridade falo. Sou variamente outro do que um eu que não sei se existe (se é esses outros).
Sinto crenças que não tenho. Enlevam-me ânsias que repudio. A minha perpétua atenção sobre mim perpetuamente me ponta traições de alma a um carácter que talvez eu não tenha, nem ela julga que eu tenho.
Sinto-me múltiplo. Sou como um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem para reflexões falsas uma única anterior realidade que não está em nenhuma e está em todas.
Como o panteísta se sente árvore [?] e até a flor, eu sinto-me vários seres. Sinto-me viver vidas alheias, em mim, incompletamente, como se o meu ser participasse de todos os homens, incompletamente de cada [?], por uma suma de não-eus sintetizados num eu postiço.
Quem convive com fibromialgia ou dor crônica sabe bem como é acordar cansado, mesmo depois…
Vivemos em uma era que promete bem-estar em cada esquina: aplicativos de meditação, séries motivacionais,…
A dor causada pela rejeição é igual a dor aguda no corpo e afeta a…
O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) é uma condição neurobiológica caracterizada por…
No âmago da criação, estamos imersos num paradoxo: amar significa acolher, mas também recusar. Essa…
A depressão é um distúrbio do humor que vai muito além da tristeza passageira. Ela…