Clarice Lispector
Denuncio nossa fraqueza, denuncio o horror alucinante de morrer — e respondo a toda essa infâmia com — exatamente isto que vai agora ficar escrito — e respondo a toda essa infâmia com a alegria. Puríssima e levíssima alegria. A minha única salvação é a alegria. Uma alegria atonal dentro do it essencial. Não faz sentido? Pois tem que fazer. Porque é cruel demais saber que a vida é única e que não temos como garantia senão a fé em trevas — porque é cruel demais, então respondo com a pureza de uma alegria indomável. Recuso-me a ficar triste e a chorar neste momento.
Mas há um tipo de choro bom e há outro ruim. O ruim é aquele em que as lágrimas correm sem parar e, no entanto, não dão alívio. Só esgotam e exaurem. Uma amiga perguntou-me, então, se não seria esse choro como o de uma criança com a angústia da fome. Era. Quando se está perto desse tipo de choro, é melhor procurar conter–se: não vai adiantar. É melhor tentar fazer-se de forte, e enfrentar. É difícil, mas ainda menos do que ir-se tornando exangue a ponto de empalidecer.
Herpes Zoster é uma doença que aparece na pele, causada pelo Vírus Varicela-Zoster (VVZ), o…
O professor Leandro Karnal, no vídeo “Ler é viver”, reflete sobre a relação entre cultura,…
Em uma época em que as telas dominam o cotidiano, as crianças estão gradualmente desaprendendo…
The Two Popes (título original), lançado em 2019, é dirigido pelo cineasta brasileiro Fernando Meirelles,…
No dia 21 de abril de 2025, o mundo se despediu de Jorge Mario Bergoglio,…
Com acesso sem supervisão, e ilimitado à internet, alguns especialistas temem que as crianças e…