O que é se ornar uma pessoa com deficiência. Você já pensou nessa possibilidade? É comum vemos indivíduos que tem alguma deficiência nas ruas, nos restaurantes ou até mesmo em nossa família e imaginarmos que aquela pessoa nasceu com tal característica. Entretanto, adquirir alguma limitação ao longo da vida também é possível e foi isto que aconteceu com Felix Gretarsson, de 49 anos, da Islândia.
Ele precisou ter os 2 braços amputados após ter sido eletrocutado no trabalho em 1998. Felix, passou, então, a ter uma deficiência física e conviver com tudo o que esta nova condição implica em todas as áreas da vida.
Não há problema algum em tornar-se uma pessoa com deficiência seja física, sensorial ou cognitiva. O problema está na falta de acessibilidade dos produtos e dos ambientes; na pouca disposição da sociedade de incluir aqueles que estão fora do que dizem ser o normal, o aceitável. E para isso existe a chamada reabilitação, uma espécie de capacitação que PCDS de nascença ou não passam para terem qualidade de vida.
Felix, contudo, após 23 anos vivendo sem seus membros superiores, encontrou um cirurgião, Jean-Michel Dubernard, que lhe convenceu a fazer a cirurgia de transplante duplo de braços. O que lhe deu o título de ser a primeira pessoa no mundo a realizar esse tipo de operação. A cirurgia foi realizada em janeiro de 2021 e desde então Felix consegue abraçar a filhas e os netos. Um feito que ele jamais imaginou experimentar.
A história de Felix é linda e emocionante, sem dúvida. Mas também nos convida a reflexão de que, por que queremos, a todo custo, curar os indivíduos que consideramos inadequados? Será que o abraço só é possível por meio de braços físicos? Quantos Felixs existem ao longo do globo que não tem a mesma oportunidade que ele teve e que são diminuídos por suas características tão humanas todos os dias?
Você pode acompanhar essa história comovente e repleta de superação, na conta de Gretrsson no Instagram. Confira:
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