Michelangelo, Verdi e Picasso são longevos famosos que foram criativos até o final da vida. Uma chave é a genética, mas ser otimista influi mais do que imaginamos. O que eles têm em comum ? Não é apenas a genialidade que os une. Todos eles viveram muitos anos e estiveram criando até o final de suas vidas.
Michelangelo, já em sua nona década, projetou a cúpula da basílica de São Pedro. Verdi, aos 80, compôs Falstaff, uma das suas melhores óperas. Picasso continuou trabalhando de modo incansável praticamente até o dia da sua morte, aos 91 anos. O arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer continuou na ativa mesmo depois de centenário; e o cineasta português Manoel de Oliveira, que morreu no ano passado aos 106, rodou seu último filme um ano antes. Incrível, não?
Segundo a filóloga Gloria Méndez, não é preciso ter qualidades especiais para gozar de uma vida plena: “É totalmente democrático, não há exceções. Todo mundo pode fazer com que sua vida tenha mais vida dentro dela. Estar 100% vivo depende só de nós mesmos”.
Perguntado sobre qual é o segredo para uma vida longa, psiquiatra Jesús Fraiz responde que o otimismo é um forte senso de propósito em suas vidas. “Há pessoas que aos 70 anos começam a pintar, escrever, fazer fotografia, passear pelo campo… Tem a ver com as inquietações. Muitos morrem porque não sabem aproveitar. E há casos de gente que passa por situações terríveis e mesmo assim consegue se recuperar. A mera esperança é um incentivo para viver mais. Como se dissessem a si mesmos: ‘Hoje não me rendo, talvez amanhã ou depois, mas hoje não’”.
Independentemente da longevidade de cada, a filosofa Mónica Cavallé observa que as pessoas que vivem de forma mais plena são aquelas movidas pelo amor, não pelo medo; movidas pelo afã de crescer, de se aventurar e de se redescobrir; as que assumem que as perdas e ganhos são indissociáveis do fato de estar vivo, e experimentaram o poder transformador das perdas; as que perseguem sua felicidade individual, mas também se entregam a valores e causas maiores que si mesmas. E aquelas que são espiritualmente ricas e não temem o passar do tempo, despedindo-se com elegância de tudo aquilo que os anos levam consigo.
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