Falando de dois alguéns de universos bem diferentes. Um foi a personificação da fama e o outro é um estranho no ninho dela: David Bowie e Wendell Lira.
Bowie era o tipo de cara que nunca pensei que morreria. De tão artista, de tantas facetas, parecia que não era daqui. Um incomum, um ET, um alien. É como se tivesse morrido um de seus personagens, e não ele próprio. A arte de se reinventar a cada trabalho, de tão arte, poderia fazer crer que sua morte é só mais uma performance dele.
Wendell foi o garoto mais simples que já pisou naquele tapete vermelho da Fifa. Parece história de filme. Era uma grande revelação, chegou a ser cogitado para times do exterior, teve contusões, caiu no ostracismo e, numa bela noite de chuva no Cerrado, ressuscitou. Como Lázaro, personagem da mesma Bíblia que o Davi citado por Wendell na premiação.
“Lazarus” é também o nome da música do último clipe de David Bowie para seu último disco, lançado na sexta-feira. O Starman não morreu; Wendell Lira deu um jeito de se eternizar. Os belos gols, como a boa música, são pra sempre.
Por Elder Dias
Para Sigmund Freud, a felicidade é uma experiência frágil, efêmera, muitas vezes confundida com a…
No imaginário social — cultivado por séculos e reforçado pela indústria cultural — o amor…
Em uma sociedade que constantemente exige produtividade, autocontrole e positividade, é desconcertante — e doloroso…
Ser mulher é carregar, ainda hoje, o peso histórico de não ter sido considerada plenamente…
Os seres humanos sempre questionaram o sentido da vida: nascer, crescer, reproduzir e morrer. É…
Quando dois amigos se envolvem romanticamente, alguns podem argumentar que eles sempre foram sexualmente atraídos…