“Nunca seja mais do que inspirado por alguém. Permaneça aberto. Quando você ver um lindo pôr do sol, desfrute essa beleza; quando ver uma pessoa, desfrute a beleza dessa pessoa, desfrute o silêncio, desfrute a verdade que essa pessoa realizou. Mas não se torne um seguidor dela. Todos os seguidores estão perdidos.

Minha confiança absoluta é na existência. Se houver alguma verdade naquilo que estou dizendo, isso irá sobreviver… As pessoas que permanecerem interessadas no meu trabalho irão simplesmente carregar a tocha, mas sem imporem nada a  ninguém.

Permanecerei uma fonte de inspiração para o meu povo, e é isso que a maioria dos sannyasins sentirá. Quero que eles desenvolvam por si mesmos qualidades como o amor, à volta do qual nenhuma igreja pode ser criada; como consciência, que não é o monopólio de ninguém; como celebração, deleite; e que se mantenham rejuvenescidos, com os olhos de uma criança.

Quero que as pessoas conheçam a si mesmas, que não sigam as expectativas dos outros. E a maneira é indo para dentro. Estou aqui para seduzi-lo a um amor pela vida; para ajudá-lo a tornar-se um pouco mais poético; para ajudá-lo a morrer para o mundano e para o ordinário, de modo que o extraordinário exploda em sua vida.

Eu não sou um lógico, sou um existencialista. Acredito nesse belo caos da existência, e estou pronto para ir aonde quer que ela vá. Não tenho uma meta, porque a existência não possui uma meta. Ela simplesmente é, florescendo, brotando, dançando – mas não pergunte por que. Apenas um transbordamento de energia, sem motivo algum. Estou com a existência.

Eu não sou um messias e não sou um missionário. E não estou aqui para estabelecer uma igreja ou para dar uma doutrina para o mundo, uma nova religião, não. Meu esforço é totalmente diferente: uma nova consciência, não uma nova religião, uma nova consciência, não uma nova doutrina.

Chega de doutrinas e chega de religiões! O homem necessita de uma nova consciência. E a única maneira de trazer uma nova consciência é continuar martelando por todos os lados para que lenta, lentamente nacos de sua mente se desprendam. A estátua de um Buda está oculta em você. Nesse momento você é uma rocha. Se eu continuar martelando, cortando fora pedaços de você, lenta, lentamente o buda surgirá”. Osho

Trecho extraído, pela equipe do Portal Raízes, do livro: A Conspiração de Deus – Como a política e a religião querem acabar com a liberdade Humana – Osho. Publicado originalmente como God is Dead, em 1989. 

Quem foi Osho?

Osho (1931-1990) nasceu em Raisen District, Índia, no dia 11 de dezembro de 1931. Foi professor de filosofia e mestre na arte da meditação. Fundou um movimento espiritual com características de uma nova religião, com a busca pelo divino, rituais, doutrinas e até escrituras. Publicou mais de 600 livros.  Tem um documentário sobre Osho disponível na Netflix. Se chama Wild Wild Country. Assista este documentário e muitos outros, e acima de tudo, estude muito, para formar a sua própria opinião acerca da vida, do mundo e todos os formadores de opinião.






As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.