O ditador Kim Jong-Un, tomou a decisão em julho deste ano, todos os cães de estimação devem ser entregues ao governo ou serão tomados à força. A informação é do jornal The Chosunilbo e veiculada também pelo jornal britânico Daily Mail. “As autoridades estão identificando casas com cachorros de estimação e forçando as famílias a abrir mão deles ou confiscando forçadamente os cães e sacrificando-os”, diz o jornal. Os animais têm sido enviados a zoológicos (que têm os cachorros entre os animais exibidos na Coreia do Norte) ou como fonte de carne em restaurantes.

Os cachorros seriam vistos pelo governo em Pyongyang como símbolos da “burguesia” e de um capitalismo “decadente”, segundo o jornal sul-coreano.

A Coreia do Norte enfrenta uma forte crise alimentar no país. A carne dos cachorros ainda é altamente consumida, um hábito alimentar que era comum em períodos de fome no pós-guerra em outros países da Ásia, como China e Coreia do Sul, mas foi reduzido em meio ao desenvolvimento desses lugares.

“As pessoas comuns criam porcos e gado em suas varandas, mas funcionários de alto escalão e os ricos possuem cães de estimação, o que alimentou algum ressentimento”. As informações são de que essas repressões geralmente são aplicadas sem grande entusiasmo, mas parecem ser mais severas desta vez.

Um relatório recente das Nações Unidas aponta que 60% das mais de 25 milhões de pessoas que vivem na Coreia do Norte está sofrendo com falta de alimentos — a situação acontece em meio às sanções internacionais ao país devido a seu programa nuclear.

Fontes: Exame, The Chosunilbo e Daily Mail






As publicações do Portal Raízes são selecionadas com base no conhecimento empírico social e cientifico, e nos traços definidores da cultura e do comportamento psicossocial dos diferentes povos do mundo, especialmente os de língua portuguesa. Nossa missão é, acima de tudo, despertar o interesse e a reflexão sobre a fenomenologia social humana, bem como os seus conflitos interiores e exteriores. A marca Raízes Jornalismo Cultural foi fundada em maio de 2008 pelo jornalista Doracino Naves (17/01/1949 * 27/02/2017) e a romancista Clara Dawn.