“A música é o coração da Vida. Através dela fala o amor. Sem ela não há bem possível e com ela tudo é harmonioso”. Franz Liszt – Pianista e Compositor austríaco de origem húngara, 1811-1886.

O conhecido efeito Mozart, a musicoterapia e outros estudos sobre o assunto apontam para reafirmar o poder de cura da música. O uso da música como via terapêutica é tão antiga quanto o próprio homem. Já nos papiros médicos egípcios de 1500 AC há evidências do seu valor no tratamento de questões relacionadas com a fertilidade feminina.

Mas foram os gregos que consideravam a música com abordagem científica, quando usada como agente terapêutico. Na verdade Pitágoras, filósofo grego, recomendava cantar e tocar instrumentos musicais todos os dias para remover do organismo emoções prejudiciais, tais como ansiedade, medo e raiva.

Não é nenhuma novidade que a música cura, mas em nossa cultura ocidental testes de laboratório são necessários para reconhecer que seu poder é realmente eficaz.

“Se eu fosse um ditador, obrigaria cada pessoa, entre os 4 e 80 anos, a escutar Mozart por no mínimo 15 minutos todos os dias, durante 5 anos”Sir Thomas Beecham – Músico-diretor inglês, 1879-1961.

Até o final do século XIX o músico e educador austríaco Emile Jaques Dalcroze, desenvolveu um método para aprender e vivenciar a música através do movimento. Ele argumentou que o corpo humano é capaz de ser efetivamente educado sob o impulso da música. Tornou-se assim o precursor da musicoterapia como um método alternativo para o tratamento de várias doenças.

Esta prática é o uso terapêutico da música e / ou seus elementos por um profissional qualificado com um paciente ou grupo, em um processo destinado a facilitar e promover comunicação, aprendizagem, expressão, movimento, ou outros objetivos terapêuticos relevantes a fim de proporcionar o equilíbrio físico, mental, social ou cognitiva. O que se busca é restaurar as funções do indivíduo para alcançar uma melhor organização intra e interpessoal para assim melhorar sua qualidade de vida.

Como a Música Cura?

A influência positiva da musicoterapia é uma questão complexa, influenciada pela estrutura e funções do sistema nervoso central e sistema nervoso autônomo, as glândulas endócrinas e órgãos internos. Tudo isso é combinado em uma combinação complicada, com a obra musical, com sua melodia, harmonia, ritmo, timbre e a disposição psíquica particular de cada paciente.

A música, de acordo com as características mencionadas, pode mover ou bloquear a sensibilidade emocional da pessoa, sua memória, imaginação e suas representações mentais.

O terapeuta que utiliza a música como um método de tratamento deve saber exatamente quando e como fortalecer ou enfraquecer, segundo seja necessário, essas qualidades inerentes ao ser.

Certos padrões sonoros, por si só, podem gerar ondas cerebrais alfa. Quando se ouve uma música, o corpo tende a seguir o ritmo. Não há necessidade de uma profunda concentração sobre o que está acontecendo, mas devem ocorrer em uma sintonia ritimada e automática.

Assim, o efeito da música vai se transformar em um tipo de massagem sônica que ajuda a eliminar o estresse, causado pela vida cotidiana carregada de stress e ansiedade.

A musicoterapia pertence à medicina de recuperação e é indicada para estresse, problemas de socialização, bem como distúrbios físicos, mentais, emocionais, e serve como um regulador dos estados de humor.

“A música não cura as nossas dores. Mas nos transporta para um lugar onde as dores não existem”. Clara Dawn

Para cada problema de saúde, há peças clássicas Terapêuticas:

1 – INSÔNIA:

2 – HIPERTENSÃO:

3 -DEPRESSÃO:

4 – DOR DE CABEÇA:

5 – DOR DE ESTÔMAGO:

6 -ENERGÉTICAS:

E esta é para aliviar a ansiedade e o estresse:

Esta música é considerada a melhor da história para sentir uma incrível paz interior e se sentir bastante relaxada.  Seu nome é “Sem Peso” e especialistas no assunto dizem que ela consegue reduzir a fadiga física em até 35% e, em mais de 90% dos casos, deixa a mente em paz por longas horas.

Sente-se ou deite em um lugar confortável, ouça e sinta os resultados desta incrível melodia:

Pesquisa feita por Beatriz García Cardona –
Revista e atualizada por Portal Raízes






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