Vanusa Santos Flores, conhecida como Vanusa, morreu na manhã deste domingo (8/11), aos 73 anos, em uma casa de repouso em Santos, no litoral de São Paulo, onde já estava morando há mais de 2 anos. Ela deixa três filhos: Amanda, Aretha e Rafael.

A finitude, essa coisa chamada de morte, não deveria ser triste, mas é triste porque representa o fim. Mais difícil do que a morte é ir morrendo física, mental e emocionalmente, como foi o caso da nossa querida cantora Vanusa, aos 73 anos. Ela que cantou tão lindamente “Manhã de Setembro”, nos deixou nesta bonita manhã de novembro. Ainda é primavera, Vanusa querida!

Ela que ficou internada cerca de dois meses por problemas respiratórios e retenção de líquido, sofria há alguns anos com um quadro de saúde degenerativo em decorrência do mal de Alzheimer e, por isso, em 2018, foi internada em uma clínica de reabilitação para tratar da depressão recorrente.

A família da cantora emitiu um comunicado, informando que causa da morte foi insuficiência respiratória.

“O enfermeiro percebeu por volta das 5h30 da manhã que ela estava sem batimentos cardíacos. Imediatamente chamaram a UPA que constatou insuficiência respiratória como a causa mortis”, diz o comunicado.

“Ontem [ela] teve um dia muito feliz com a visita da Amanda, a filha mais velha. Cantou, brincou, riu, se alimentou bem. Nos últimos anos Vanusa teve depressão, problemas gerados pelo uso de medicamentos tarja preta em excesso, o que a deixaram muito debilitada”, acrescenta a nota.

Rafael Vannucci, um dos filhos de Vanusa, viajará para São Paulo para tratar dos trâmites do enterro. Novas informações devem ser passadas até o fim do dia.

Vanusa fez sucesso com muitas músicas e especialmente, na década de 1970, com as canções “Manhãs de Setembro” de sua autoria com Mário Campanha; “Sonhos de um palhaço” de Antônio Marcos e Sérgio Sá ; “Paralelas” de Belchior e “Mudanças”, de sua autoria em parceria com o compositor Sergio Sá. Relembre os sucessos da cantora:






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