O Brasil é líder no índice de violência contra professores, e cada vez mais nos deparamos com relatos sobre abusos e agressões contra estes, nos levando ao triste fato de que 1 em cada 3 de nossos profissionais da educação desenvolvem depressão.

Recentemente uma professora foi agredida pela mãe de um aluno em uma escola municipal de Carapicuíba, a professora Vanessa Rosa contou que a mulher havia ido buscar o filho e a agrediu após ela se recusar a liberar uma outra criança na saída da escola sem autorização dos pais, na EMEF “João Hornos Filho”, na Vila Cristina. A agressora partiu para cima dela com tapas e xingamentos.

A docente desabafou nas redes sociais: “Você está trabalhando e apanha de uma mãe porque estava protegendo a criança. Os pais olhando, ninguém faz nada. A escola, também não faz nada. Isso é um absurdo, estamos abandonados, ninguém olha por nós”, lamentou.

“O professor está largado. Não somos nada, não valemos nada. Profissão ingrata”, completou ela, que recebeu o apoio e palavras de incentivo de milhares de internautas.

Foi feito boletim de ocorrência contra a mãe que a agrediu. A Prefeitura de Carapicuíba diz que ofereceu suporte e atendimento psicológico à docente.

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De acordo com dados de uma pesquisa feita pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) sobre violência em escolas com mais de 100 mil professores, o Brasil lidera o ranking de agressões contra docentes. Dentre os professores ouvidos, 12,5% afirmaram ser vítimas de agressões verbais ou intimidações de alunos. Em São Paulo, segundo levantamento feito pela GloboNews, o número de agressões a professores cresceu 73% em 2018 em relação ao ano anterior. Já dados divulgados sobre uma pesquisa feita pelo Sindicato dos Professores de São Paulo apontam que mais da metade dos docentes da rede estadual de ensino afirmam já ter sofrido algum tipo de agressão, sendo a mais comum a agressão verbal (44%), seguida por discriminação (9%), bullying (8%), furto/roubo (6%), e agressão física (5%). (Nova Escola)

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