Uma mulher “barulhenta” sabe que a vida não teria o menor sentido se ela não pudesse dizer o que pensa. E mesmo que o mundo tente silenciá-la, a todo tempo, ela ousa expressar seus pensamentos, emoções, sentimentos e opiniões, mesmo sabendo que nem todos vão gostar. Ela não tem medo de pedir o que quer, sabendo que suas necessidades são tão importantes quanto as de todos os outros.
Da mesma forma, ela não tem medo de dizer não ou deixar claro quais são seus limites. Uma mulher de alto valor também se expressa criativamente e compartilha sua visão única do mundo por meio de meios como dança, poesia ou pintura. Quando ela o faz, vem de um lugar de genuinidade, autenticidade e vulnerabilidade.
Uma mulher “barulhenta” vive uma vida alinhada com seu propósito, objetivos e valores. Ela não aceita menos e vai perseguir o que ama com fervor e paixão. Ela vive uma vida de abundância e não abre mão de fazer o que ama para estar com um homem. Ela não é derrubada por muito tempo quando contratempos e desafios surgem em seu caminho; ela os usa como motivação para fazer e ser melhor. Ela é uma mulher que está assumidamente apaixonada pelo que faz e por quem ela é. Ela é uma mulher que assume total responsabilidade por sua felicidade e bem-estar.
Quem são as mulheres barulhentas?
As mulheres que a pós-modernidade considera barulhentas, geralmente se comunicam por meio de versões grandiosas de si mesmas, tais como: Beyoncé , Rihanna , Lady Gaga, Jane Fonda, Michelle Obama, Anitta, Pitty, Taís Araújo, Fernanda Lima, Clarice Falcão…
A realidade, claro, a expressão: “homem barulhento” não existe. Certamente, nunca ouvi ninguém dizer isso. Um homem pode ocasionalmente falar alto. Porém, ‘barulhenta’ é uma forma pejorativa social de dizer que uma mulher que se manifesta na luta pelo seu direito de fala, é uma mulher que incomoda as outras pessoas com barulho.
Então ‘mulher barulhenta’ é uma expressão atribuída exclusivamente às mulheres que falam o que pensam. Dizer que a ‘mulher é barulhenta’ é um código para: “Por favor, pare de fazer isso”. Felizmente, cada dia mais, as mulheres, quase infantilmente tem respondido: “Vou ocupar todo o espaço que eu quiser, obrigado”. Dessa maneira, ser chamada de ‘mulher barulhenta’ não é uma ofensa e sim, um elogio como disse a ex-primeira-dama, Michelle Obama:
“Eu admito: sou uma mulher barulhenta e não tenho medo de falar o que penso. Esses traços não vêm da cor da minha pele, mas de uma crença inabalável em minha própria inteligência”.
Se você perguntar às mulheres quem elas mais gostariam de ser como oradoras públicas, muitas dirão Michelle Obama. Seu estilo de falar – paixão controlada, autoridade calorosa, carisma acessível – é extremamente atraente. Ela é uma mulher barulhenta: o volume é calculado e em sintonia com o público que a assiste.