“Seu cachorro será morto, silenciosamente e em algum dia, a partir as (sic) 00:00 horas do dia 30/01/2021”, diz a carta ameaçadora. As informações são da VejaSP.

O autor da carta ainda ordena que a família, que mora no bairro Planalto Paulista, na zona sul de SP, siga algumas ordens.

“Você tem o prazo até a data acima mencionada para colocar seu cachorro, ainda com vida, em outro lugar para viver. Desde que seja longe do bairro Planalto Paulista e daquela vizinhança”, afirma o texto.

O motivo da ameaça, segundo o autor da carta, seriam os latidos “fora da normalidade de um convívio social” do animal.

“Fique ciente que este é seu único aviso. Somos profissionais e muito bem pagos pelo nosso trabalho. Tenha certeza que já realizamos trabalhos piores e nunca falhamos”, finaliza o texto.

A família usou uma rede social para fazer a denúncia e informar que registrou um Boletim de Ocorrência na 16ª DP, na Vila Clementino, no dia seguinte após receber a carta ameaçadora.

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“A Sol (o nome de nossa dog) é uma cachorra comum. Late, porque é cachorra. Se fosse gente, podia falar besteira, fazer alguém rir, ou reclamar da política no Brasil. Mas não consegue. Late quando passa um cachorro na rua. Late quando chega carteiro. Quando recebi a ameaça, me senti culpado, achando que era minha responsabilidade fazê-la parar de latir. @ricardomilanadestrador nos visitou hoje, e nos ensinou que é simples assim. A Sol late, porque é cachorra. Agora o ser que decide escrever uma carta como essa, nem de “gente” merece o título, quanto menos de “cachorro”. Por favor, se tiverem informações sobre como podemos proceder nesse caso, toda ajuda será bem-vinda. Se souberem de outros casos semelhantes, senão idênticos, enviem DM, por favor. Já sabemos que há outros vizinhos ameaçados da mesma forma. #SalvemASol”, escreveu Vitor Assano, 30, dono de Sol

Crime

No Brasil, crimes contra animais estão previstos na lei 9.605 de 1998. Uma vez acusado, o responsável pode ser punido com multa e até um ano de detenção.






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